segunda-feira, 28 de abril de 2014

Agrupamento 837 em Guimarães/Gerês/Braga

Nos passados dias 25 26 e 27, os pioneiros do 837, juntamente com o resto do agrupamento levantaram-se cedinho para embarcar numa grande viajem.
Partiram as 6h de autocarro com destino a Guimarães, onde iriam passar o resto de fim-de-semana. Quando chegaram ao parque escutista, começaram a organizar o campo, e a montar as tendas. Almoçados e feitas as famílias mistas, com lobitos, exploradores, pioneiros e caminheiros, partiram rumo à cidade onde nasceu Portugal para um pequeno jogo urbano. Mas infelizmente o tempo não ajudou, o que impediu o melhor aproveitamento do passeio. Chegados de novo ao campo por volta das 18h e 30min, cada família se atarefou, uma preparava o jantar, outros apanhavam lenha para o fogo de concelho enquanto outros iam aproveitar os banhos de água quente.

Infelizmente, mais uma vez, o tempo não esteve do nosso lado, não ter sido possível realizar o fogo de concelho, o que pôs todos na tendinha por volta das 21h.
No dia 26 a manhã continuava chuvosa, mas esperava-se bom tempo para a tarde, onde realizar-se-iam os jogos, por secção, na zona do Gerês. Os pioneiros deliciaram-se com tamanha beleza natural, mas desta vez foi o tempo que foi escasso para explorar o maravilhoso parque natural Peneda-Gerês. Chegados ao campo, preparou-se o jantar, e as famílias ensaiavam os seus teatros relativos à história de Portugal para demonstrar no fogo do concelho adiado para essa noite. Feito o convívio, fez-se silêncio.
No último dia o agrupamento levantou-se com as galinhas para arrumar tudo a tempo e horas de forma a ter tempo de visitar dois dos mais emblemáticos locais de Braga, o Santuário do Sameiro e o Bom Jesus do Monte onde foram à missa. Almoçados depois da eucaristia, seguiram rumo a Cem Soldos, onde chegaram contentes e satisfeitos, com vontade de voltar.

Canhota,
Borboleta Corajosa (Sofia Santos)

terça-feira, 15 de abril de 2014

Acampamento Páscoa

Nos dias 13, 14 e 15 de Abril, os Pioneiros do Agrupamento 837-Cem Soldos realizaram o seu empreendimento de Páscoa. Uma actividade com um imaginário centrado na cultura Viking e nas suas viagens e conquistas náuticas. Como não poderia deixar de ser, este imaginário adequou-se perfeitamente ao objectivo da construção e navegação duma jangada.

A barragem do Carril foi o local de eleição para se fazer a actividade. A falta de correntes, a beleza das suas paisagens, a qualidade da água e a proximidade do local foram os factores que mais pesaram na eleição desta barragem.

Pela manhã do primeiro dia, construímos a jangada e nela navegamos até ao local onde ficaríamos acampados. Chegados a este local, foi tempo de almoçar e montar campo. Apesar de não haver um programa concreto para essa tarde, houve muito a fazer nomeadamente algumas reparações na embarcação Hermengarda (nome dado à jangada).

O segundo dia, apesar de não haver navegação, não foi menos agitado que o primeiro. Um dia cheio de jogos em campo, nos quais vários membros optaram por realizar trilhos e a competitividade “saudável” dominou. Alterações de grande relevo na estrutura da jangada tiveram de ser feitas para que esta pudesse aguentar a grande jornada do dia seguinte. Também os verdadeiros Vikings tinham de reparar os seus barcos sempre que aportavam, pois eram sempre danificadas, ou pela violência dos ventos e do mar, ou pelas violentas e sangrentas batalhas em alto mar.

Por fim, o terceiro dia veio com um sol radiante e animador, que foi uma boa motivação para desmontar campo e subir mais um pouco a albufeira. Chegada a hora de almoço, atracamos nas margens selvagens e cozinhamos o almoço. Já de barriga cheia, foi mais “fácil” remar de volta ao ponto onde havíamos zarpado no primeiro dia, a barragem.


Foi uma actividade excelente para reforçar o espírito de comunidade e entreajuda entre todos. Em que apesar de cansados ficamos com a sensação de mais um objectivo cumprido e realização pessoal e colectiva. Foi mais uma das muitas oportunidades que o escutismo nos dá de adquirimos experiência e de nos tornarmos pessoas mais completas.
Canhota,
Macaco Distraído (Gonçalo Silva)